





Ficha Técnica 2023
- Carnavalescos: Alexandre Louzada
- Diretor de Carnaval: Dudu Azevedo
- Diretor de Harmonia: Simone Sant’ana e Válber Frutuoso
- Intérprete: Neguinho da Beija-Flor
- Mestre de Bateria: Rodney e Plínio
- Rainha de Bateria: Lorena Raissa
- Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Claudinho e Selminha Sorriso
- Comissão de Frente: Jorge Teixeira e Saulo Finelon
- Desfile de 2023
“Brava Gente! O grito dos excluídos no Bicentenário da Independência”
G.R.E.S. Beija-Flor | Carnaval 2023 Sinopse – RESUMO
Através do seu desfile, um ato cívico, nós propomos que a independência é um processo, defendemos um novo marco para a emancipação política brasileira, destacando o protagonismo popular enquanto denunciamos o caráter autoritário, tutelar, excludente e desigual do Estado, desde sua gênese até a atualidade.
Ao invés de celebrar ritualisticamente o mito fundador da pátria – o grito do Ipiranga no 7 de setembro, argumentamos em favor de um novo marco, capaz de oferecer um sentido que consideramos mais próximo da verdade histórica de uma independência que foi conquistada; não proclamada. Este marco é o 2 de julho de 1823, data da vitória das tropas brasileiras na consagração instalada na Bahia.
Ao mesmo tempo, iremos rememorar esses duzentos anos a partir da perspectiva das camadas populares apontando as mazelas, contradições e limites da construção nacional. Heroico é o povo que constrói a sua própria autonomia através da luta. Esta é a nossa história: nada nos foi dado; cada um dos nossos avanços foi obtido pelos nossos próprios esforços.
Se o Estado brasileiro se ergueu como um instrumento para conservação de uma ordem patriarcal, escravocrata e latifundiária, o povo brasileiro, mesmo alijado dos espaços institucionais, insiste em disputar no Brasil sem temer nem a luta, nem a morte. Este enredo é um grito que ecoa do Brasil profundo e se faz ouvir aos quatro cantos. Das aldeias, guetos, terreiros e favelas um brado em uníssono se faz clamor: independência e vida!
Este é o nosso grito.
Títulos da Escola
2018
Campeã
2011
Campeã
2007
Campeã
2003
Campeã
1983
Campeã
1977
Campeã
2015
Campeã
2008
Campeã
2004
Campeã
1998
Campeã
1978
Campeã
1976
Campeã
Ficha Técnica
- Fundação: 25/12/1948
- Cores: Azul e Branco
- Presidente: Ricardo Abrahão David
- Presidente de Honra: Anísio Abraão David
- Quadra: Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025 – Nilópolis – RJ
- Ensaios: ?????????
- Barracão: Cidade do Samba (Barracão nº 11) – Rua Rivadávia Correa, nº 60 – Gamboa
- Web site: www.beija-flor.com.br
- Imprensa: Natália Louise
A História da Beijar-Flor
O município de Nilópolis, na Baixada Fluminense, é o berço da Beija-Flor. A cidade e a escola de samba trilharam caminhos semelhantes, uma vez que parte dos governantes de Nilópolis também administrava a agremiação.[18]
Nilópolis integrou parte da capitania hereditária de São Vicente, pertencente a Martim Afonso de Sousa, a partir de 1531. Foi dividida em sesmarias e, mais tarde, transformada na Fazenda de São Mateus, tornando-se um grande engenho produtor de açúcar e aguardente. Em 22 de setembro de 1900, a região foi vendida ao criador de cavalos e mulas João Alves Mirandela e seu sócio Lázaro de Almeida. A fazenda foi desmatada e dividida em lotes, colocados à venda a partir de 1914. Em pouco tempo, a fazenda se transformou no povoado Engenheiro Neiva, integrado a São João de Meriti, na época, o 4.º distrito de Nova Iguaçu. Em 9 de novembro de 1916, o povoado foi desligado de São João de Meriti, vindo a ser o 7.º distrito de Nova Iguaçu. Ainda em 1916, foi fundada a agremiação “Bloco Progresso de Nilópolis”. Encabeçada pelo Coronel Júlio de Abreu e formada por políticos do Rio de Janeiro e de São Paulo, dentre eles, Nilo Peçanha, o grupo levou ao distrito serviços de abastecimento de água potável, igrejas, comércios, imprensa, pontes, além da primeira escola municipal e estadual da região. Em 1 de janeiro de 1921, a região foi renomeada para Nilópolis, em homenagem a Nilo Peçanha. Em 21 de agosto de 1947, Nilópolis foi emancipada de Nova Iguaçu.
Os principais locais de sociabilidade da cidade encontram-se nas imediações da estação de trem: a Avenida Mirandela (onde a Beija-Flor realiza seu tradicional desfile pós-carnaval); e do outro lado, a Praça Paulo de Frontin (antigo palco das manifestações públicas e do carnaval de rua da cidade).
Apesar do forte comércio e da presença de indústrias, é a escola de samba a maior expressão do município. Juridicamente “GRES Beija-Flor”, a escola passou a ser chamada formalmente de “Beija-Flor de Nilópolis”, tamanha identificação. Na cidade, também é comum locais de comércio que levam o nome da escola, sem ligação com a agremiação, apenas em forma de homenagem. No pórtico de entrada da cidade, foi construída uma escultura de um beija-flor, em homenagem à escola. A escultura foi retirada pelo prefeito Alessandro Calazans em seu mandato. Porém, seu sucessor, Farid Abrahão David, ao ser eleito em 2016, anunciou a reconstrução da escultura.
Farid Abrahão David, afastado da presidência da Beija-Flor para assumir a Prefeitura de Nilópolis.